Tristeza...

Tristeza porque nunca me habituo...
é verdade... por mais que já tenha sofrido muitas baixas de familiares, de familiares de amigos, nunca me consigo habituar a mortes!
lembro-me sempre de uma lengalenga infantil que foi das primeiras que aprendi e se calhar o primeiro contacto com a palavra e com uma ilustração engraçada da coleção lagarto pintado...

À morte ninguém escapa,
nem o Rei nem o Papa
mas escapo eu....
compro uma panela, meto-me dentro dela,
passa a morte e diz:
- truz! truz! Quem está aí?
- Aqui? Aqui não está ninguém... Adeus meus senhores e passem muito bem!!!

E desde aí sempre que alguém morre recito isto para mim como que para me embalar...
Gostava de dar um abraço forte à minha comadre...